sexta-feira, 24 de junho de 2016

Reino Unido deixa a Europa

Hoje é um daqueles dias que nós vamos nos lembrar... Um daqueles dias que a história contará com ênfase.

Ontem, dia 23 de Junho de 2016, o povo residente no Reino Unido votou contra a permanência do Reino Unido na Europa. Os resultados foram divulgados hoje...

Enquanto a humanidade construir mais muros do que pontes nenhum de nós está "a salvo".

Esta "história" começa depois do fim da segunda guerra mundial em 1945. A Europa enquanto Comunidade começou a ser construída após a segunda guerra mundial que terminou em 1945.

Os seis primeiros países a se unir foram Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e os Países Baixos.

Em 1957 foi assinado o Tratado de Roma que instituiu a Comunidade Econômica Europeia (CEE) ou o "Mercado Comum".

A Dinamarca, a Irlanda e o Reino Unido aderiram a União Europeia (UE) em 1 de Janeiro de 1973. Devagarinho vamos países foram se juntando ao grupo.

Portugal assinou o Tratado de Adesão à CEE em junho de 1985 e em Janeiro de 1996 começou a participar efetivamente. Vários outros países entraram e quiseram entrar na UE desde esta data e atualmente são 28 os países participantes.

Em Junho de 2005 Portugal comemorou 20 anos da entrada na CEE. As comemorações foram no Claustro do Mosteiro dos Jerônimos e, por acaso, nós estávamos lá.



Já se passaram 30 anos de Portugal na Europa. Milhares de cidadãos/ãs portugueses/as vivem no Reino Unido, milhares de cidadãos/ãs ingleses/as vivem em Portugal.

Mas, ontem, as pessoas do Reino Unido disseram que não "querem mais brincar"... querem levar a bola deles embora...

Eu ainda acredito que existem muitas pessoas na Terra que preferem as pontes que os muros. E você, quer muros ou pontes?

Um comentário:

  1. Um mundo sem muros hoje não é mais uma figura de retórica libertária. É um desafio que se coloca aos governos e às pessoas. Vivemos um período em que cerca de 60 milhões migrantes foragidos da violência das guerras, da fome, de doenças, dos fundamentalismos religiosos e políticos procuram fronteiras abertas.

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